segunda-feira, 12 de março de 2012

Porque quero ser ( NOVAMENTE) Presidente da ANEL?



Porque  quero ser ( NOVAMENTE) Presidente da ANEL?

Meus amigos,
Sou empresário e tenho 56 anos. Tenho como principal atividade econômica, para minha sobrevivência e da minha família, a prestação de serviços de lavanderia. Trabalho de segunda a sábado e tenho expediente diário das 7 às 18.30 h. Pertenço ao segmento doméstico..
Mas, vamos conhecer um pouco da minha história.
Sou filho de funcionário público federal aposentado (auditor fiscal), tenho formação técnica de eletrotécnica da Escola Técnica Federal do RN e formação em ciências econômicas e especialização em marketing, tendo cursado engenharia elétrica na UFRN, por 3 anos.
Trabalhei no Banco do Brasil, por 22 anos . Pedi demissão e  optei em seguir a carreira empresarial de lavanderia. Foi decisão mesmo!. Exerci várias funções técnicas no Banco do Brasil ( que foi para mim uma grande escola), entre elas a de analista de comunicação da Superintendência Estadual no RN. Realizei, como coordenador do programa Verão Ouro e FUNDEC, quase 200 eventos, sociais, culturais e esportivos, em 4 anos, contemplando também, projetos comunitários e econômicos, respectivamente.
Também fui Presidente (Comodoro) do Iate Clube Barra do Cunhaú-RN, por 7 anos, tendo concluído o mandato, agora em 2011. Igualmente, com inúmeras ações sociais, culturais e esportivas junto a comunidade local e associados, sendo eleito, este mês, presidente do conselho deliberativo.
Fui agraciado com a medalha de Amigo da Marinha, em reconhecimento aos serviços prestados àquela Instituição e também, em outro diploma, por ter contribuído com a segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e pela prevenção da poluição hídrica no Estado do RN. Pertenço, ainda, a SOAMAR- Sociedade de Amigos da Marinha de Natal.
Agora, voltando à ANEL, FAÇO AS SEGUINTES CONSIDERAÇÕES:
Não é fácil conduzir as ações de uma Instituição onde o trabalho da diretoria é voluntário, os recursos são escassos e a contribuição do associado é parte integrante e principal das receitas operacionais.
Acompanho a ANEL por mais de 16 anos, exerci várias funções, entre elas, a de Vice-presidente Regional no RN, Diretor e, finalmente, Presidente por 4 anos.
Fui convidado por Antonio Carlos Mendonça, que deixava o cargo, em 2005. Aceitei, fui eleito e assumi em maio 2006.
Encontramos uma ANEL desmotivada e com problemas estruturais. Precisávamos de uma reestruturação. 
Renovamos o quadro, inclusive com demissões, novas funções e colaboradores, substituímos prestadores de serviços, criamos a gerência comercial para a revista Lavanderia&Cia, implantamos ações que melhorassem a comunicação com os associados, com os projetos do semana on line, clube de parcerias, workshops mensais, cursos e treinamentos e visitas a TODOS os parceiros da ANEL, entre eles, consultores, fabricantes de máquinas e insumos nacionais e multinacionais. Criamos, também, a DVDTEC, com a aquisição de DVDs com os principais consultores de gestão empresarial, entre eles o Luis Marins e outros.
Recuperamos a revista ( que dava prejuízo de R$ 8.000,00 a cada edição) e passamos a ter resultados superavitários que ultrapassaram os R$15.000,00, e todos os meses, tínhamos uma agenda de visitas, juntamente com o gerente comercial Pinheiro.
Criamos o Lavanderia&Cia na TV, como forma de aproximar a ANEL do associado, em tempo real, on line, através da internet. O programa deixou de existir. Foi conduzido, posteriormente, fora das finalidades previstas. Conseguimos, inclusive, na época, patrocínio para mais este canal.  Ainda existe?. Não sei. Não informaram!!
Cumpria expediente na ANEL, de segunda a sexta, uma vez por semana no mês, mesmo que deixasse os meus negócios em Natal. Estava junto dos nossos funcionários !
Aumentamos de 24 páginas para 44, a Revista lavanderia &Cia, com bons resultados financeiros e com conteúdo. Buscamos mais conteúdo, planejamos as matérias e passamos a convidar colaboradores para a revista. Entre eles, com a participação do Delfim Neto, que permanece até hoje.
Agora, aumentar mais ainda o número de páginas na revista, somente se for com mais artigos  e com publicidade. Senão, vai se transformar em puro marketing institucional. Fica caro e os leitores /anunciantes não querem isso! Muita foto, pouco conteúdo ! Não vale a pena!
Aliás, pela primeira vez na história da ANEL, a revista deixou de circular um bimestre, sem qualquer comunicação ao anunciante e ao associado. Isso é grave. A ANEL/Revista perde credibilidade.
Foi um trabalho gratificante, pois, ao tempo que aproximávamos o nosso parceiro, muitas vezes, concretizávamos negócios publicitários na revista. E, assim, o fizemos nos 4 anos que passei na ANEL.
Igualmente, visitávamos as lavanderias que estavam em nosso roteiro. Havia uma queixa, muito grande sobre a ausência da ANEL e visitas às lavanderias. !
Priorizamos a participação em Feiras Nacionais, entre elas a Expolav, Comtex ( em Recife e Caruaru), Equipotel, Maquintex( em Fortaleza), e nunca deixamos de enviar um técnico ou diretor às feiras internacionais, na Europa e EUA. Por uma questão contingencial financeira, não fiz viagens internacionais nos 4 anos que estive na ANEL.
Quando falo em Caruaru, lembro da prioridade que passamos a dar ao JEANS, ao segmento e a divulgação que oferecemos aos nossos associados daquela cidade. O nosso diretor Marco Brito sabe disso. Abrimos a ANEL para o Jeans e ficamos impressionados com a capacidade empresarial da Região. Vocês estão de parabéns. Aliás, se você não sabe, em Caruaru existe uma escola de lavanderia, muito bem administrada.  Em Pernambuco ,também, existe a lavanderia itinerante, sobre rodas, cujo projeto acompanhamos e sugerimos idéias.
Participamos ativamente, por força das nossas prioridades e a necessidade de descentralização das atividades da ANEL,  de 3 ( três)  jornadas técnicas realizadas  em Fortaleza.  Em parceria com o SINDELACE, os eventos foram grandiosos. Foi um sucesso, em que pese a organização, público e número de Estados presentes, programação das matérias abordadas e consultores palestrantes de todo o País.
Fizemos novo site, desenvolvemos toda a nova identidade visual da marca ANEL, com logomarca reestilizada, nova folheteria, aplicações da marca, entre outros. Um trabalho muito bem feito do designer gráfico Alexandre Guedes.
Aumentamos o número de associados em quase 50%, pois, na verdade, a ANEL não tinha, pasmem,  um número exato dos associados. O controle era feito pelas etiquetas, algumas com a razão social e outras com o nome de fantasia. Havia, portanto, muita duplicidade no envio de cartas, revistas e outros. Foi preciso recomeçar a organização e controle !
Fizemos, entre outros eventos, a maior confraternização Nacional, com a festa com jantar dos 30 anos da ANEL, com resultados, mais uma vez, superavitários, em que pese os patrocínios. Não vou fazer comentários, pois, o sucesso foi enorme e as 270 pessoas que compareceram é prova disso.
Encerramos o mandato, com as contas bancárias com saldos jamais vistos pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, que foram convocados e analisaram nossa contabilidade. Foi um desafio e uma conquista. Somados saldo bancário + aplicações + arrecadação, mais de R$ 160.000,00, perto dos R$ 180.000,00 disponíveis. Dependia da arrecadação mensal dos associados.
Qualquer dona de casa OU EMPRESÁRIO, sabe que, PARA INVESTIR, precisamos poupar. Precisamos fazer uma programação, manter uma reserva. Dessa forma, fazemos, com segurança, OS INVESTIMENTOS.
Mas, NÃO FOI O QUE SE OBESERVOU nessa atual gestão. Reformas, investimentos em mobiliários, assessoria de imprensa, viagens internacionais, etc, etc. Resultado:  Uma bela sede,  um belo escritório, sem dúvida. MAS, A ANEL está com um caixaabaixo de R$ 20.000,00?  Sem dinheiro ?  Poucos recursos ? Essa é a informação que temos !
Houve uma queda muito grande da arrecadação com o projeto cartão fidelidade, aliado a inadimplência. Reduzir a mensalidade, com mais benefícios e mais associados. É uma receita simples de entender. Mas, quais os benefícios que seriam agregados. Nenhum!Caíram as receitas, piorou a comunicação. Pouca participação de diretores. Grandes eventos, maiores riscos e maiores despesas, naturalmente.
Quanto aos resultados de faturamento nominais apresentados, faça as contas e corrija o valor arrecadado em 2008, em nossa gestão. Foi o maior da História da ANEL.  Corrigindo esse valor, ultrapassou a casa de R$ 1.100,000,00.  Portanto, na atual gestão,  as receitas da ANEL DECRESCERAM e o CAIXA baixou.
Sem comunicação com o associado, sem qualquer prestação de contas, sem reunião de Conselhos Deliberativo e Fiscal, e aí? O que fazemos? Qual a responsabilidade da diretoria sobre isso? Onde está o orçamento? As previsões orçamentárias para 2011 e 2012? Foram aprovadas? Por quem?  É Estatutário, tem que apresentar. Acho que o diretor financeiro tenha essas respostas.
O departamento de comunicação e marketing simplesmente deixou de existir.
Com uma secretaria acéfala, já que a secretária executiva pediu demissão, a ANEL está sem memória, sem financeiro. Onde estão as ATAS?
Quantas vezes, você recebeu uma informação que a tendência para a lavagem a seco , nos próximos anos, será o uso do percloro, silicone, C02, etc? Cartão de aniversário? O nosso tradicional selo de associado , que tínhamos orgulho de expor em nosso atendimento?
Então, não bastam somente as viagens internacionais e os grandes eventos. Precisamos DIVULGAR, insistir. Reunir os nossos fabricantes de máquinas nacionais, nossos consultores e nossos associados. Discutir o assunto. Parece que o interesse de alguns, predomina sobre o do associado. É exclusividade da diretoria ?
Nós, do segmento doméstico, somos carentes de informação. Ora, se já foram ao exterior, porque não passar detalhadamente os assuntos para que possamos tomar uma decisão? É uma questão de estilo de administração. O meu, pela comunicação, outros, de formas diferentes.
Sobre o SQS ? Tinha outro nome.
Começou conosco em parceria com o SINDILAV. No início, para atendimento do segmento industrial. Tão somente para atender o segmento industrial, em que pese exigência das grandes empresas automotivas. Atendemos o pleito. Investimos recursos em parceria com o SINDILAV. Quero ressaltar o estreito relacionamento com o SINDILAV. Sempre nos ajudou financeiramente neste projeto. Parabéns Larocca.
Quantas lavanderias já têm o selo/programa SQS? Não sei. Faltou comunicação?  Qual a relação custo/benefício para as lavanderias domésticas, principalmente.
Completamos os 4 anos, e, para cumprir o estatuto, apesar da quase unânimidade, de uma prorrogação do meu mandato, não aceitei essa prorrogação. Convidei Paola Tucunduva, minha diretora financeira na época. Formei a chapa, e, também, por ser única, foi eleita. Não tivemos disputa eleitoral. Alguns poucos votos foram contabilizados.
Fiquei como diretor de marketing, a pedido. Logo, identifiquei o estilo de administração, as prioridades e, por outros motivos, também, renunciei ao cargo, nos 3 primeiros meses da nova gestão. Nunca fui substituído. A diretoria ficou vaga ...
A comunicação declinou, o Semana On Line já não mais funcionava, outras tecnologias de mídia eram experimentadas, mas sem aceitação. Isso afastou a comunicação da ponta, do varejo, do associado.
Quanto ao Primeiro (?) Congresso, acho que a nova diretoria esqueceu das ações das diretorias passadas. Pelo menos tivemos uns 4 ( quatro) Congressos no Anhembi, com grande participação e com os recursos e dificuldades existentes na época. Esquecer isso é negar a existência da ANEL. Em 1994 fui palestrante , abordando o marketing para lavanderias.  Posteriormente, com os elevados custos, deixamos de realizá-los. Passamos a fazê-los, no próprio stand da ANEL, na EXPOLAV. Lembram?
Por isso, amigo, preciso retornar. Poderia ser outro. Sim, sem dúvida. Precisamos de  alguns pré-requisitos, como experiência na área, foco no negócio e gostar, mesmo, de lavanderia.  Que a nossa associação seja usada para ajudar às lavanderias de todo o país.
Sei que não é fácil.
Quanto ao SEBRAE? Sim, sem dúvida alguma, precisamos dele e o Governo tem definido sua ação. Pagamos impostos para isso. O SEBRAE não anda jogando dinheiro a fundo perdido, não. O estatuto do SEBRAE estÁ voltado para as mini, pequenas e médias empresas. Ele tem interesse em participar !
E o banco ITAÚ na ANEL? Quais os resultados dessa parceria com a ANEL? Alguém conhece? Conheço os Bancos, trabalhei no Banco do Brasil . Essa parceria exige a presença do banco em nossa sede? Qual o custo disso?
Amigo associado. Não é fácil administrar a ANEL.
Ser Nacional requer muita desenvoltura, precisa estar envolvido com o negócio. Precisa do apoio do associado, dos diretores. Você precisa fazer o algo mais, Precisa conquistar ! Precisa compartilhar o dia a dia dos associados, precisa se envolver nos problemas e soluções apresentados. Precisa responder as cartas, e mails e outros expedientes,  daqueles que estão longe. Eles não podem ficar sem resposta!
Por isso amigo, não temos promessas, temos realizações e resultados com responsabilidade.
Você escolhe, é natural. O processo é democrático e devemos quebrar esse paradigma de que na ANEL NÃO DEVE EXISTIR DISPUTA.  Está errado e é coisa do passado! O exercício do voto promove as pessoas, valoriza e faz crescer a associação.. Claro, com ética, respeitando os candidatos, os associados e a nossa Instituição!
Faço isso por você, por nós. Senão, ficaríamos aqui em Natal, trabalhando no meu negócio, junto da minha família, no meu lazer. Aliás, estamos no verão !
Agradeço, finalmente,  a sua paciência de ler esta mensagem.
Um grande abraço.
Paulo César Dantas Fernandes.
Diretor da Splash Lavanderia.
Candidato ao cargo da Presidência da ANEL, mandato 2012/2014.

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